Quando surge uma crise, é essencial que a liderança da empresa tenha a capacidade de lidar com ela de maneira eficaz, rápida e decisiva. No entanto, muitas vezes, quando as organizações enfrentam uma crise, tendem a concentrar seus esforços para entender tudo sobre a causa raiz.

Gerenciar uma crise não é gerenciar a emergência, que tem o papel de encontrar as causas e estancar a raiz do problema.

Focar para descobrir as causas que originaram um evento deflagrador de uma crise é uma abordagem que levam às soluções para controlar a situação de emergência e para isso existem os times de emergência que podem informar os integrantes de um Comitê de Crises sobre a situação.

Em vez disso, uma abordagem mais efetiva é se concentrar nos efeitos e consequências que o evento originador trouxe e/ou pode trazer para a imagem e reputação da empresa, para os públicos e grupos que foram envolvidos na situação e também para o negócio como um todo.

Ao fazer isso, a organização encontra uma solução mais sustentável na qual os times de emergência e crise atuarão em conjunto para resolver a situação e se preparar melhor para o enfrentamento de novas situações críticas.

Uma das principais razões pelas quais as organizações tendem a focar na causa raiz, originadora da situação de uma crise, é porque, normalmente, os acidentes e incidentes mobilizam as pessoas para resolver rapidamente a emergência que depende de uma atuação técnica e imediata. E, nesse sentido, resolver a causa não eliminará todas as consequências e desdobramentos causados pelo incidente.

A gestão de crises é parte vital para a administração estratégica de corporações e instituições, pois contribui para proteger a empresa e os negócios e toda a sua cadeia de valor, à longo prazo.

 

Posts Relacionados